Ragnar Lothbrok tornou-se um dos personagens mais enigmáticos da série “Vikings”. Descrito nas sagas nórdicas como um rei lendário que teria governado a Suécia e a Dinamarca entre os séculos VIII e IX, ele foi interpretado nas telinhas pelo ator Travis Fimmel.
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Desde o início, Ragnar demonstrou ser um homem curioso em busca de novas aventuras e informações sobre novas crenças e povos. Ele partiu ao lado de seu fiel escudeiro, Floki, e do irmão, Rollo, rumo ao oeste em busca de novas terras para o seu povo.
Como consequência, desembarcou em um mosteiro levando para a fazenda um monge chamado Athelstan. O marido de Lagertha percebeu que poderia tirar proveito do cristão, tornando-se posteriormente seu grande amigo.
Athelstan ensinou a Ragnar Lothbrok muitas coisas sobre a cultura cristã. Os produtores trataram de dar ênfase a esse detalhe, uma vez que a trama se centrava no paganismo. Com isso, surgiram vários questionamentos que fizeram o público pensar.
Travis Fimmel fala sobre a crença de Ragnar Lothbrok em seus últimos momentos em ‘Vikings’
Durante uma entrevista para o The Hollywood Reporter, Fimmel falou um pouco sobre a crença de Ragnar em seus últimos momentos na série. Durante a quarta temporada, o líder viking ressaltou que não acreditava na existência de seus deuses. No entanto, fez um discurso acalorado antes de ser jogado no poço de serpentes por Aelle da Nortúmbria.
“Ragnar não achava que estava indo para o céu ou Valhalla. Ele ia apodrecer debaixo da terra. Ele fez o que queria fazer em sua vida, mas era sua única vida. Depois disso, ele estava feliz e pronto para morrer e deixar um legado. Seja bom ou ruim, as pessoas vão se lembrar dele”, explicou o ator.
Michael Hirst, criador da série, também afirmou que o seu discurso final serviu apenas para motivar o seu povo e filhos a se unirem contra Aelle e Ecbert para vingar a sua morte.
“No final, quando ele morreu, ele não acreditava mais como quando era mais jovem, mas sabia que seus filhos e seu povo acreditavam. Portanto, seu grande discurso final na jaula antes de morrer não é uma declaração de sua própria crença, é uma declaração política para encorajar seus filhos a vingar sua morte. Ele está preparando o caminho para a vingança e o futuro viking”, completou.